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Sobre o projeto

Valorizando a literatura no coração do Brasil

O Projeto Leia Centro-Oeste nasceu da necessidade de dar visibilidade para pessoas escritoras da região centro-oeste. Seu objetivo, portanto, é valorizar a literatura produzida na região Centro-Oeste do Brasil e por pessoas centroestinas através da divulgação na internet, de forma a profissionalizar a imagem da literatura fora do eixo sul-sudeste.

Nossa História

O Leia Centro-Oeste nasceu em 19 de janeiro de 2021 como um perfil no Twitter dedicado à divulgação de pessoas escritoras residentes, nascidas ou que iniciaram sua carreira na região Centro-Oeste do Brasil. O perfil e o projeto foram idealizados por Giovanna Lobato, escritora e jornalista que iniciou a carreira em Campo Grande (MS) e, hoje, reside em Brasília (DF). O projeto começou com um formulário de inscrição para que os próprios autores e autoras cadastrassem seus livros para divulgação. Com o crescimento da iniciativa, o Leia Centro-Oeste passou a buscar ativamente novos escritores e a expandir o projeto, sempre tendo em vista seu objetivo de dar visibilidade a essa região frequentemente esquecida.

O projeto conta atualmente com cerca de 60 pessoas escritoras e mais de 210 obras mapeadas.

Além dos perfis nas redes sociais, o projeto é responsável também pelo novo banco de Pessoas Escritoras do Centro-Oeste (este site).

Conheça o time

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Giovanna Lobato

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Fundadora e editora-chefe do projeto

Jornalista, assessora de comunicação e escritora, Giovanna mora em Brasília desde 2015 e na região Centro-Oeste desde 2012. Publicou seu romance de estreia, Perdidamente, em 2017, uma coletânea de contos em 2018 e seu lançamento mais recente, Me tornando Anastácia, em 2021.

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Ana Basileu

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Ana Basileu é uma brasiliense de 24 anos apaixonada pela literatura. Desde sua infância está inserida nesse meio, seja consumindo histórias ou as criando em sua mente, sendo na adolescência quando isso genuinamente se aflorou quando passou a produzir alguns enredos. Já na fase adulta, no fim de sua faculdade, percebeu que escrever era sua maior paixão, jogando-se de cabeça no universo literário. Sonha em se formar em Psicologia, continuar criando conteúdos literários e ser uma escritora.

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Stefani Del Rio

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Diretamente da terra do pequi e do sertanejo universitário, tenta conciliar suas duas paixões: a escrita especulativa e a formação em publicidade e propaganda.

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Carolina Ramos

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Apesar de ter nascido em Campinas, Carol cresceu em Campo Grande-MS. Escritora e economista nas horas vagas, tem um livro publicado: Anamnese (2021). Estudante das questões culturais, agora dedica seu tempo para escrever uma literatura jovem-adulta que mostre toda a beleza sul-mato-grossense.

Nosso Manifesto

Uma Carta Aberta Às Editoras e Agências Literárias do Brasil.

"O Leia Centro-Oeste foi criado para divulgar a literatura centroestina e abrir espaço para pessoas escritoras nas estantes e corações do público. Mas sempre soubemos que nosso trabalho não era suficiente.

As editoras e agências continuam sem prestar atenção nessa lacuna ENORME de representatividade e permitem que ela continue existindo sem diminuir. Sabemos que a região é esquecida, mas precisamos de ações conjuntas para mudar isso.

Os números são vergonhosos, mas são reais. E essa lacuna não é só um problema para quem mora na região que é sempre esquecida, mas também para quem consome a literatura. No levantamento da Laís Lacet, de dezembro de 2021, estados inteiros nem aparecem. Em algumas agências, 2 regiões são ignoradas.

Vocês, editoras e agências que ignoram regiões inteiras, estão ignorando realidades e permitindo uma única narrativa "brasileira" centrada no sul e no sudeste. Estão contribuindo para apagar realidades e aumentar estereótipos locais.·

Vocês estão impedindo leitores de fora do sul-sudeste de se sentirem realmente representados nos livros que leem. E isso é, ou deveria ser, inaceitável. Não adianta só criar mini espaços em eventos só para dizerem que estão investindo em representatividade.

Não adianta fingir representatividade convidando autores centroestinos para participar de submissões de originais quando vocês não estão dispostos a ignorar pequenas falhas ou erros (que seriam aceitos se cometidos por sulistas/sudestinos) e trabalhar para melhorar essas obras.

A realidade aqui é outra: não é Bienal, não é Flipop. É frete mais caro para comprar livros online, voos caros para participar dos grandes eventos e tentar ter alguma visibilidade. É nunca conseguir se inserir no mercado tradicional, porque ele quase não existe aqui.

Não adianta só seguir o Leia Centro-Oeste e fingir que isso é esforço suficiente por representatividade. É preciso divulgar MAIS os livros daqui, quando os publicam, e buscar PROATIVAMENTE novos talentos e trabalhos com potencial aqui; e esse trabalho nós estamos fazendo de graça por vocês.

Se pessoas sulistas e sudestinas podem ter seus erros e falhas superados com apoio de agências e editoras, por que as pessoas das outras regiões precisam ter trabalhos perfeitos e/ou excepcionais para ganhar >alguma< atenção?

As pessoas escritoras do centro-oeste precisam de oportunidades reais. E cabe a vocês criá-las. A questão foi levantada e não vai desaparecer, então resta que o mercado tradicional aceite e realmente busque formas de solucionar esse problema, que é nacional, e não regional.

E lembrando que aqui estamos falando só do recorte geográfico. Pessoas de grupos minoritários são ainda menos representadas. Esse levantamento não foi incluso na pesquisa, que já escancarou tanta coisa, mas é absolutamente importante. Precisamos de representatividade real."

Originalmente publicado no falecido Twitter. Hoje estamos no Bluesky, InstagramThreads.

© 2025 por Giovanna Lobato.

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